Xô, mania de
Des-xamanizar!
Deixa o xale na moça!
Deixa o charque apodrecer!
Encharca o vale ao invés de secar!
Arrasta o restelo no mangue,
Rasga a manga noutro arranque.
Pode ferver o chá dos imperadores,
Mas por favor arranja um bule!
A cauda da tua xícara já quebrou,
O rabo da tua cabeça já está no esôfago,
A serpente entornou;
Engole o veneno e vive, criatura!
Tua estatura é boa pra se engolir e cuspir fora o mundo.
sábado, 30 de janeiro de 2016
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
270116 [2]
Eu tenho um credo
E, credo, como cri!
Cri cri cri
Lamentaram os grilos
O invólucro das minhas hipocrisias
Casulo das frias realidades
Ofensa do meu ateísmo cristão
Blasfêmia do meu islamismo sultão
Graças a Deus pelo Alexandre do meu harém!
270116
Tem uma cobra me cheirando
Tem uma cobra hablando
Cobra de mim um pente
Pentelhando um dente
Essa maldita dor de dente
Rangendo uma falta de gente
Calmante calmente caliente
C'a gente de frente
Socorro, sofrente
segunda-feira, 4 de janeiro de 2016
Vênus
Vê-nos nus?
Descabeladas
Desgraçadas
Nu descalabro
Do desabro?
Descasados
Nas dez casas do Diabo;
Acasalados
No acaso
Como os casos de descaso
Pela veracidade dos vasos?
Como vazo, Senhor,
Nas identidades ocasionais
Ovacionadas pelo raso!
Mas hoje estou profunda
Fundada em raízes
Fundidas n'algo
Fodidas nele
Nel'Eu
Descabeladas
Desgraçadas
Nu descalabro
Do desabro?
Descasados
Nas dez casas do Diabo;
Acasalados
No acaso
Como os casos de descaso
Pela veracidade dos vasos?
Como vazo, Senhor,
Nas identidades ocasionais
Ovacionadas pelo raso!
Mas hoje estou profunda
Fundada em raízes
Fundidas n'algo
Fodidas nele
Nel'Eu
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