sexta-feira, 7 de setembro de 2018

070918

Não há aqui novas palavras
Ou estruturas de frases
Nem brincadeiras que aflijam a verdade bruta
Com suas superficialidades.
Não há nada de novo;
Não tenho o que oferecer.
Tenho apenas um silêncio atroz
Carcomendo as beiradas da minha personalidade,
Sem saber se ele tem razão de ser
Ou só me congelou por causa da mecânica
Em que minha organicidade se constituiu.
Não há beleza alguma -
Apenas a necessidade crua
De alguma coisa escrever.