(Escrito em 24 de Março de 2011)
Dou-te minha mão
Pra você vir valsar comigo
Nesse salão robusto de velho
Com ladrilhos de madeira avermelhada pelo tempo
Rangendo sob os sapatos;
Nessa luz fosca de quatro da tarde de Rio
Amarelada pelos janelões poeirentos.
Tudo que te peço é uma simples dança
Sem malefícios e malícias
Banhada num ar de piano antigo
Nas nossas mentes e cantarolares.
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