Desdém
Que cai bem
Numa noite quente,
Sinos de Belém
A quem tem
Por quem tocar.
Mas este desdém
É um mais além
Que o aquém desdenhar;
Ele desenha de amor
E esvoaça em calor;
Desdenha da lua
E do meu pensar,
Perdendo os contornos
Em só em estar;
Quente e escuro;
De ninar.
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