João já cansara de tratar os povos por tudos e nadas,
Quer povoassem as terras ou a mente.
E mesmo pensando-se um joão-ninguém,
Não quisera mais retratar-se com os mundos
Olhando-os sob o espectro ofuscante de lupa contra o sol,
Mirando na testa das vidas ou do corpo
E tachando-lhe(s) em coletivo(s).
Não.
O corpóreo e o espiritual
Já deixara cegar demasiado;
Ou cegara-se, deveras.
Ninguém deveria permitir que se esmiuçassem os povos
Na medida de xícaras, ou copos, ou qualquer coisa.
A medição, meditou, ficaria em aberto;
Ficariam povos de farinha espalhada
Que sem receita quedariam em pão - ou não.
Nenhum comentário:
Postar um comentário