A culpa é tua, querida,
Não vês?
De onde vem a matéria prima
Do meu corpo
E até da mente, quiçá?
Tua e dele.
Antes não tivesse havido
E a vida não me incomodaria
Com seus ciclopes míopes
E vinhos estragados.
Culpa minha,
Mas cem vezes tua.
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