Temos um pequeno problema.
Coisa simples,
Banal,
Praticamente cabal.
Bacabal.
Abacaxi na videira.
Esteira.
Ratoeira.
Somos ratos no inferno,
Somos gente do século XXI.
Estamos num grande problema.
sábado, 30 de novembro de 2013
domingo, 24 de novembro de 2013
Fachos da desaceleração
Nega-me o direito de falar;
Tira-me a insipiência
E arranca meus lábios.
Sem permissão, cognição ou capacidade
Logo serei recoberto
Pelas areias da sanidade
E a tumba dos caminhos vãos.
Logo serei essa assombração
Que desejas ver se arrastando nas ruas,
Metade gado, metade cão,
Metade deus extirpado de sua condição.
Tira-me a consciência,
Pois sou ela quem se recusa,
Rebelde e quente,
À tua monotonia,
Ao teu monoteísmo,
Teu monocromatismo,
Teu capitalismo
E tua estúpida definição de vida.
Tira-me a insipiência
E arranca meus lábios.
Sem permissão, cognição ou capacidade
Logo serei recoberto
Pelas areias da sanidade
E a tumba dos caminhos vãos.
Logo serei essa assombração
Que desejas ver se arrastando nas ruas,
Metade gado, metade cão,
Metade deus extirpado de sua condição.
Tira-me a consciência,
Pois sou ela quem se recusa,
Rebelde e quente,
À tua monotonia,
Ao teu monoteísmo,
Teu monocromatismo,
Teu capitalismo
E tua estúpida definição de vida.
domingo, 17 de novembro de 2013
Uma lembrança perdida
No chuveiro
Bateu um vento gelado da janela aberta
Debaixo da água
Que me lembrou o cheiro de uma tarde de verão chuvosa
Ao sair da piscina quando o tempo fechava.
Bateu um vento gelado da janela aberta
Debaixo da água
Que me lembrou o cheiro de uma tarde de verão chuvosa
Ao sair da piscina quando o tempo fechava.
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Poema em cacos
Goles
E goles
Glutões
Engasgados
Gaguejo
Cacofônico
Tecos de som
Rasgando a carne
Garrafa quebrada
Que desce junto
No álcool
Nos cortes na mão
No pano em que seco
E engoelo
Travado no safo
No falo que me entupiu
Não falo, não falo...
Nem cirurgia descala
Esse descalabro.
E goles
Glutões
Engasgados
Gaguejo
Cacofônico
Tecos de som
Rasgando a carne
Garrafa quebrada
Que desce junto
No álcool
Nos cortes na mão
No pano em que seco
E engoelo
Travado no safo
No falo que me entupiu
Não falo, não falo...
Nem cirurgia descala
Esse descalabro.
sábado, 9 de novembro de 2013
sábado, 2 de novembro de 2013
Em caixa
Um poema sobre amor
Que seja realista
É impossível.
Ou fala de amor
Ou é realista.
Maldito amor
Que não cabe na realidade;
Maldita realidade
Que não cabe no que quero
Que seja amor.
Gaguejo
Quequejo
E sai mais um poema de amor;
Espero que realista o suficiente
Ou já nem tenho esperanças...
Mas ainda tento o encaixe.
Que seja realista
É impossível.
Ou fala de amor
Ou é realista.
Maldito amor
Que não cabe na realidade;
Maldita realidade
Que não cabe no que quero
Que seja amor.
Gaguejo
Quequejo
E sai mais um poema de amor;
Espero que realista o suficiente
Ou já nem tenho esperanças...
Mas ainda tento o encaixe.
Noemsí
Sentar para ver umas velhas melancolias
Em família
Entre amigos
Ou sozinho mesmo.
Tristezas em preto e branco,
Amareladas
E até digitais.
A saudade de tempos remotos não é feliz.
Traz em sua essência o escapismo
E, num fim relutante e escondido,
O medo da morte.
Para dizer em bom tom popular,
Há dois tipos de pessoa:
Os que temem a morte e os que mentem.
Mas nenhum escapa à melancolia,
Seja em fotografias
Ou na vida toda;
No "em si".
Em família
Entre amigos
Ou sozinho mesmo.
Tristezas em preto e branco,
Amareladas
E até digitais.
A saudade de tempos remotos não é feliz.
Traz em sua essência o escapismo
E, num fim relutante e escondido,
O medo da morte.
Para dizer em bom tom popular,
Há dois tipos de pessoa:
Os que temem a morte e os que mentem.
Mas nenhum escapa à melancolia,
Seja em fotografias
Ou na vida toda;
No "em si".
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