Para apagar tudo de bonito que ficou do passado.
Essa beleza me enoja.
Prefiro que caia nas graças dos deuses,
Que esses entendem de destruição
Onde nem o homem consegue alcançar.
Prefiro ser um deus
Por quem se derrame sangue no altar.
Prefiro ser bicho.
Prefiro ser um pedaço de carne para o bicho rasgar.
Prefiro ser passarinho morto.
Prefiro ser caos.
E se tentar me organizar, pré-firo tua consciência,
Pois sou tão absurdo que entre deus e caos
Até o futuro consigo enxergar.