Isto é um erro
Isso tudo
Cansei de como escrevo
E especialmente da maldição que me corrói
Feito cervo abatido
Dessas malditas metáforas
Que me metamorfizam
Morfinizam
Sedentário como estou
No calabouço da estagnação
No arcabouço do arcadismo
Não consigo ser flecha possível
Para me lançar
E arcar com o impossível.
domingo, 14 de dezembro de 2014
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
Cavalo/Cavaco/Cá-louco
Ontem fui de vidro
Melindroso;
Já não posso mais,
Pois vindo o ontem grosso
No meu calcanhar
Quase não toquei o hoje
Através do espelho de flechar
A própria vida
Antes de fechar a passagem
Entre um dia e outro
Um verso aqui e outro acolá
Um revertério tombando em caroço
Pra seco depois novo se ensopar
No líquido do reflexo
E relinchando alguma coisa
Pensar melindro
Mas sem nunca repassar o refletido
Preferindo nos eternos espelhos enfileirados
Seguir virando vidro.
Melindroso;
Já não posso mais,
Pois vindo o ontem grosso
No meu calcanhar
Quase não toquei o hoje
Através do espelho de flechar
A própria vida
Antes de fechar a passagem
Entre um dia e outro
Um verso aqui e outro acolá
Um revertério tombando em caroço
Pra seco depois novo se ensopar
No líquido do reflexo
E relinchando alguma coisa
Pensar melindro
Mas sem nunca repassar o refletido
Preferindo nos eternos espelhos enfileirados
Seguir virando vidro.
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