Eu descobri que preciso
Te mergulhar no poema.
Preciso tanto que vou te afogar.
Ponha a tua cabeça
Dentro das minhas mãos
E aceite morrer.
Morra por fora,
Mas morra por dentro,
Para eu te retroceder
Na tua memória de infância
Durante a elefância
Do peso que a minha mão ceder
Por dentro do temporal
Do tempo sedento
Que a vida te der.
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