Sonho de uma tarde
De tempos indecentes
Entre as chuvas e preguiças
Que na metalíngua enganchada
Sonha de outros tempos,
Vidas passadas
Entrelaçadas na Edo dos samurais,
Na Bagdá dos Xeques,
Na Paris dos bordéis,
Na Roma dos bacanais
Ou nos anais de agora,
O ontem de nossa história
Que desflora memorável e esquecido
Nas vielas embaçadas à luz de velas
Da lembrança,
Essa cidade eterna a se transformar.
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