Eu tenho um poema escondido
No meio da poemicidade
E do nada
Entre uma música e o silêncio
No momento em que paro
Para um gole de vinho
E um trago de cigarro
Quando paro de amar demasiado intenso para respirar
Quando penso demais
Na próxima rima
E volto a amar
No meio da poemicidade
E do nada
Entre uma música e o silêncio
No momento em que paro
Para um gole de vinho
E um trago de cigarro
Quando paro de amar demasiado intenso para respirar
Quando penso demais
Na próxima rima
E volto a amar
De repente um poema de amor
Porque próprio, interno
E reflexo
Porque amor é cada vez mais um lapso
De autoconsideração e espasmo
E o que mexe fora
É só orgasmo
Cujo sentido sobra em si mesmo
Mas carece de versos
Para um poema que fosse de amor.
E reflexo
Porque amor é cada vez mais um lapso
De autoconsideração e espasmo
E o que mexe fora
É só orgasmo
Cujo sentido sobra em si mesmo
Mas carece de versos
Para um poema que fosse de amor.
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