A língua nunca vai ter o poder
De me arrancar por inteiro
E por isso ela pede parceira
Que eu arranhe sua pele com os dentes
Chamando meu corpo de "ele",
De "ela"
E de "nova parcela humana"
Dum jeito que fere a velha concepção
De quem não a conhece o suficiente
Pra linguar direto da mama papilar
O sabor de um poema.
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