A monção passa
E dá vazão à seca
Que escassa na voz
Espessa outra vez;
Eu me prostro ao revéz
Como a Meca
Num ritual azteca -
A crosta rente ao rostro
Pra cortar fora o sangue
Da carcaça da barca
Encalhada na terra
Pedindo que mangue
Uma tez de chuva
E floresça de novo
Minha lucidez.
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