A lua sorri
Azul
No meu estômago.
Ela, que no anzol
Se alfinetou,
Derrete em lágrimas
De leite de violeta,
Perolando perfurada
Sob a égide de Atena
Nas noites de profunda escuridão.
Mas, ainda que a pena dependure
Sob a infinda solidão dos céus,
A lua lamuria doce
Seu riso púrpura.
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