Quisiera tenerte en mis brazos...
Tenerte a ti, ¡quienquiera!
Quisiera hacerme tuyo
Y hacerte mío
Y hacernos tan sencillamente uno
Como lo es el aire,
Que no existe
Pero aquí está
Tocandome indecible
Sin sonido más que su pasar.
Estranho como a mente tem vias
Que levam direto a sentimentos inesperados.
Estranho como o retorno a casa
Depois de uma noite de risadas
Traz uma inesperada tristeza,
Uma melancolia de monção
Que invade de repente
Sem causa aparente
E toma de assalto a emoção.
Estranho como o inconsciente
Manda comandos prementes
Que demandam embarcar
Num caminho de vivência
E autocompreensão.
Estranho como eu acabo entrando
Num trilho vazio que leva a nada
Olhando ao longe um destino
Que sei caminho certeiro,
Mas sabendo que a mim só compete
Ver aqui diante de mim
Os veios da madeira
E os longos gumes de aço,
E saber que são trilhos
E equilibrar-me em seus traços
Em meus passos
E agir como se compreendesse
O final da via
Quando tudo que sei
São seus mais singelos desvios.