quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Pulso

De repente a mente
Outrora quente
Não se sente.
Subiu pelas paredes
Escalou o teto
Rodou no ar
E desvaneceu
Da remitente razão
Rumo a um pulso
Que ecoa vazio
Na animalesca indecisão
De um impulso
Rolando escuso
No confuso
Do breu,
Do vão,
Do humanamente
Até cair de joelhos no chão
E gritar num grito agudo
Toda a pena viva
Escarnecida
De falar e só ser mudo -
Pare!!! Não!!!

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