quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Reverbera a questão

Como vou fazer
Pra ajuntar o poder
De ousar, de fruir,
De galopar num novo circuito
Se o velódromo assisti queimar?
Como viver depois de um incêndio
Se a fumaça insiste em intoxicar,
Lembrando que no passado
Ficou a inocência de acreditar
Que era possível arder e estar?
Como saber que de fogo e de vento
Eu soube tão pouco
E ainda pensar que posso saber
Sem me consumir?
Vai saber...
Vai cair...
Vai sumir.

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