Que beleza é essa que enxergam em mim?
Eu sei o que é...
Eu entendo o belo que exalo;
Conheço o cheiro das emoções
Que abalo.
Sei perfeitamente o labirinto
Que falo
E as minhas monções.
Eu sei o que sou,
Sei o que controlo,
Sei o que calo
E os montantes que rasgo
No meu ser
Para verter os sonhos do mundo
Em estalo sísmico.
Mas a beleza não se me é
De puro bom grado.
Eu sei o que é...
Eu entendo o belo que exalo;
Conheço o cheiro das emoções
Que abalo.
Sei perfeitamente o labirinto
Que falo
E as minhas monções.
Eu sei o que sou,
Sei o que controlo,
Sei o que calo
E os montantes que rasgo
No meu ser
Para verter os sonhos do mundo
Em estalo sísmico.
Mas a beleza não se me é
De puro bom grado.
Queres me saber de fato?
Eu sou a lírica unção do vazio;
Sou a montanha sem topo nem fim
Que escalo em busca de mim;
Sou peixe e nado
E em nada comprazo meu seio
Além da desova
Do que foi almado.
Eu sou o pranto galopante
Arrastando no vento
Em tamanho silêncio
Que o meu desalento
Será sempre calado
Pelos redemoinhos que o próprio sopro
Rodopia em seu traço;
Eu sou a frieza
Do poeta
Que no estado mais efervescente
Amou
Sem ser amado.
Eu sou a lírica unção do vazio;
Sou a montanha sem topo nem fim
Que escalo em busca de mim;
Sou peixe e nado
E em nada comprazo meu seio
Além da desova
Do que foi almado.
Eu sou o pranto galopante
Arrastando no vento
Em tamanho silêncio
Que o meu desalento
Será sempre calado
Pelos redemoinhos que o próprio sopro
Rodopia em seu traço;
Eu sou a frieza
Do poeta
Que no estado mais efervescente
Amou
Sem ser amado.
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