(Nancy Sinatra - Bang Bang)
Perdi os escritos da razão
Nalguma runa
Mergulhada entre as dunas
Da minha estranha pulsão.
Algo me diz
Que o desterro de mim
É um caminho de perigos
Que talvez não tenha fim.
E se tiver...
Ah, se tiver!
Ai de mim,
Que me perderei em luas cíclicas
Até os pés firmar
Num sonho tão impossível
Que a realidade jamais poderia sonhar!
Ai de mim na loucura,
Que a sanidade hoje não é capaz de me uivar.
Ai de mim nos ventos esguios da vida
Que me trouxeram
A miragem deste errante oásis
Abalando a paisagem
Que me pintei.
Ai dos meus dias contados
Descendo a ampulheta
Na areia que sob os meus pés se desfez
Deixando nua a constelação
Debaixo do mundo
Forçando-me a um sono que não é meu;
Fazendo dormir o que se me viveu
Em nome de um estado escuro
Que se me converteu.
Nalguma runa
Mergulhada entre as dunas
Da minha estranha pulsão.
Algo me diz
Que o desterro de mim
É um caminho de perigos
Que talvez não tenha fim.
E se tiver...
Ah, se tiver!
Ai de mim,
Que me perderei em luas cíclicas
Até os pés firmar
Num sonho tão impossível
Que a realidade jamais poderia sonhar!
Ai de mim na loucura,
Que a sanidade hoje não é capaz de me uivar.
Ai de mim nos ventos esguios da vida
Que me trouxeram
A miragem deste errante oásis
Abalando a paisagem
Que me pintei.
Ai dos meus dias contados
Descendo a ampulheta
Na areia que sob os meus pés se desfez
Deixando nua a constelação
Debaixo do mundo
Forçando-me a um sono que não é meu;
Fazendo dormir o que se me viveu
Em nome de um estado escuro
Que se me converteu.