(Queen - Sombody to Love)
Meus olhos sempre retornam
Àquela distante contemplação do horizonte,
Caindo com o sol poente sobre o mar
E mergulhando na esperança do amanhã.
Meu coração sempre arranha
A superfície de uma sede terçã,
Insaciável,
Inesgotável,
Um ardor que brilha no breu da pupila
Repleto do dom da vida
Que oscila intangente
Na espera intranquila
E ainda assim crente
Na voz da sibila
Que me profetiza
De dias de amor,
De um fogo que me há de abarcar
Com seu calor.
Meus olhos marejam e escorrem
Incertos da orla
E do navegar;
Mas eles sempre retornam
E retomam o sonho,
Tão plenos de um estranho
Estado de antanho,
De quando eu era um menino
E cria em dragões
E voos rasantes
E estranhas canções
Nascidas das entranhas
Das minhas ecoantes cavernas
E suas incessantes pulsões.
Eu sempre retorno à crença
Que me faz criador
De cantos e fados,
Aos meus avultados estados
Àquela distante contemplação do horizonte,
Caindo com o sol poente sobre o mar
E mergulhando na esperança do amanhã.
Meu coração sempre arranha
A superfície de uma sede terçã,
Insaciável,
Inesgotável,
Um ardor que brilha no breu da pupila
Repleto do dom da vida
Que oscila intangente
Na espera intranquila
E ainda assim crente
Na voz da sibila
Que me profetiza
De dias de amor,
De um fogo que me há de abarcar
Com seu calor.
Meus olhos marejam e escorrem
Incertos da orla
E do navegar;
Mas eles sempre retornam
E retomam o sonho,
Tão plenos de um estranho
Estado de antanho,
De quando eu era um menino
E cria em dragões
E voos rasantes
E estranhas canções
Nascidas das entranhas
Das minhas ecoantes cavernas
E suas incessantes pulsões.
Eu sempre retorno à crença
Que me faz criador
De cantos e fados,
Aos meus avultados estados
Forjados na espera
E, mesmo após Eras
À sombra das guerras,
Ainda banhados
Nas ondas do amor.
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