Naufragam no profundo
Do oceano da vida.
Lá suas festas e vinho,
Ou só o conforto de uma cabine particular,
Repousam suaves
Num transe eterno
De fluxo do mar.
Lá vivem os pequenos monstros
Do cotidiano -
Porém em sono intenso
Não podem me perturbar;
Lá as tristezas do dia
Passam a descansar
E o tempo rola
Nas correntes de água
A massagear o casco
Da minha madeira
Que vai envelhecendo suave
Em seu passar.
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