segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Poemas fracos

Caem como folhas velhas sem esperança
Andorinhas desengonçadas
Varrendo o céu
Numa lambança morta
Tentando, com esforço vão,
Pairar sobre a terra
E guardar um pouco de ar
Sob si.
Morrem em câmera lenta
Cactos na seca
Torcendo que venha
Uma noite de chuva ao menos
Para resguardá-los
Pela estação.

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