quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Cortina II

De tempestade e cor
Não há como pôr
Mais que um sol
De fosco amarelo
Que clarifica, escurece,
Brilha e estarrece
Inundando os pulmões em areia.
Não há nada que possa
Perturbar e encontrar
Tão ao ponto quanto
O furor com que o chão
Ascende aos céus
Fazendo cortina de contramão.

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