Devia chamar Filomena
Que num poema
Cocega igual pena
Soando bizarro fonema
Na corda que trema.
Faria então uma música
Sincera como de novena
Derretendo-te o coração feito gema
Quando eu te chamar de Helena
Da minha rapsódia extrema.
Peço que você não tema
Os rumos dessa canção;
Prometo por esses versos
Desde a aventura helênica
Até a singela cantiga de unção
Manter todos os nomes imersos
Em Filomena.
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