Cansa falar palavras em progressão;
Geometrizá-las num sentido da vida
E superá-las, uma a uma, com outra.
Exausta que num continuum sucedam-se
Feito linha nas mãos das Moiras.
Mas como salvá-las?
Que as palavras ensandeçam:
Seguirão delineadas - curvas, tortas,
Conformadas.
Ao palavreiro fica esse conformismo:
Que teus versos dancem na mimética
Disfarçados entre linhedos mortos;
Que consigam suspeitar a vida
Onde as incertezas pairam aortas;
E arbusteiem serenos na imaginação.
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