terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Mito da criação

Na estrelaria urbana
Das choupanas cimentadas
Elevadas tropicais
Sobre o asfalto e a folia
Dos julinos carnavais
Uma jovem rainha
Encontra um mouro.
E do ouro que faziam
Sob as luas, tantas tais,
Abril abriu perdido
Minha vida, meus anais,
De festas, tropicália,
Monarquia e serviçais.
Canto, então, chorinho
De chuvisco e sol
Nas pracinhas estreladas
De poesia e alegria,
Nessa terra que me quis
Tal qual a quero,
E nada mais.

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