Guarda Júpiter um segredo no céu estrelado.
Por detrás dele, gigante, brilhante e manchado,
Há uma névoa formada do veneno de infinitas cobras
Escondidas na imensidão de um pequeno ponto prateado no espaço;
Há uma névoa de infinitas trovas
Cantadas a Júpiter
Mas não;
Trovas cantadas à negritude eterna por trás dele -
Trovas das trevas.
Trevas da bola cintilante no espaço
Que ressoam na Terra como um pequeno espasmo
E quanto mais se afasta, mais escasso
Enquanto Júpiter brilha vermelho sangue
Nas veias dos olhos de um ser
Que, não se sabe,
Habita a Terra, a penumbra ou o infinito invisível.
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