Vocês não têm a impressão de que vivemos de sombras?
Hoje os dias são cinzas
E quase escondem as bizarras no asfalto,
Mas lá estão,
Deformadas,
Assombrando nos passados,
Futuros
E cotidianos
Todos bagunçados na luz meio apagada
Que incide do céu nublado
Comendo a mente entre o tráfego e o funk
Saindo do rádio do carro
E da traseira da cabeça,
O porta-malas assombrado de São Paulo
Ou do Brasil e do Globo
Neocolonial corpo
Enlameado de vida errada
Encorpada de absurdo capitalista
Na depressão coletiva -
A sombra é absoluta
Irredutível até reduzir à explosão
Que ainda não chegou
Vai chegar;
Esse mundo ainda vai chovar.
Hoje os dias são cinzas
E quase escondem as bizarras no asfalto,
Mas lá estão,
Deformadas,
Assombrando nos passados,
Futuros
E cotidianos
Todos bagunçados na luz meio apagada
Que incide do céu nublado
Comendo a mente entre o tráfego e o funk
Saindo do rádio do carro
E da traseira da cabeça,
O porta-malas assombrado de São Paulo
Ou do Brasil e do Globo
Neocolonial corpo
Enlameado de vida errada
Encorpada de absurdo capitalista
Na depressão coletiva -
A sombra é absoluta
Irredutível até reduzir à explosão
Que ainda não chegou
Vai chegar;
Esse mundo ainda vai chovar.
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