Quando andei pela floresta do pensamento,
Tocava os troncos ásperos com mãos de seda;
Passo meus pés nus na espessa argamassa de chão
Esculpida de gramas, lamas, folhas secas
E eventuais pedregulhos -
Pois que andar é calejar.
Andarilharia no escuro das copas
À luz dos raios cantados em passaredo
E do silêncio que dilui na neblina da fronteira.
Quando caminho nos bosques de mim
Eu me desencontrarei,
Mas isso vai bem.
Não há outro lugar que procure
Se não essas antigas farpas,
Esse ar úmido e essa passagem de musgo me encaminhando.
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