Como abutres à procura
De um galho em que pousar;
Elas me doem as garras no peito
Como quem tira meu coração
Ainda pulsante, semimorto,
De dentro da caixa.
As palavras não me odeiam,
Não me amam,
Só querem meu corpo
Para baixar feito espírito
E escapar.
Livra-me, Zeus, das palavras
Que vivem de me caçar!
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