Vozificar
Vou escrever um poema que é título e morfema, morfina e poesia, enguia e serafim.
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Sententia
Como é possível
Que a minha destruição
Seja autônoma e mundana
Simultânea?
Sou tão carne,
Tão humano,
Mas feitiço;
Um pedaço,
Um proprietário,
Mas terra.
Sou um rastro
Sou um pé
E sou a neve.
É estranho como a simples pergunta
Entre sacro e profano
Não cabe.
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