Eu sigo as luzes que me guiam
Pelos caminhos que elas me fiam
No puro ar da noite estrelada.
Suas linhas são tão finas
Que contra o fundo do escuro infinito
Sequer aparecem -
Quão translúcido é o seu tear!
Mas com os olhos dos pés eu as sinto
E caminho sobre o invisível do espaço.
Eu sou o andarilho noturno
Romando por entre o breu
Que preenche a imensidão dos céus.
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