domingo, 26 de junho de 2016

250616

Guardo uma porção de magia
No lado esquerdo do cerebelo
Para desaprender o equilíbrio
Ou reaprender o desequilíbrio,
Sabe lá o que sai dos vulcões em erupção.
Guardo na carteira uma dose
Para revirar a mesa.
Sentes meu revigor?
Que relívio da droga!
O horror da desquímica é demais para uma pobre mente
Paupérrima das pauladas da vida.
Ufa! Vivo nos tempos da medicina moderna,
Ela salva dos erros eros
Ela mata muito mais gostoso
Salvando as minhas letras
E a alma infernizada de terra.

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