(The Mystic's Dream - Loreena McKennitt)
Deum mortus est.
Suas cinzas desgarradas do Todo vagaram sobre a Terra.
Nos pequenos redemoinhos erigidos pelo vento
Subiu um templo apócrifo de divino recoberto de barro -
A ele o nome de humano se deu.
A cinza morta se manifestou
Queimando em sonhos repletos de simbologia terrena
Num inconsciente coletivo.
Isto não é Deus.
Isto é o limiar de um altar de fogo
Ardendo um touro branco imortal
Cuja carne resfria em carvão
Vazando pelas beiradas
Eternamente se renovando e decaindo
Expelindo a argamassa do tempo sobre o chão
Para que ele em novo ritual remoifique um altar
No moinho da vida
Até o fim chegar.
Hominis mortus est.
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