Valdiceia parte rumo a terras mais perdidas
Em pranto de terra que deixa o chão.
Na trouxa, uns trapinhos de Jorge, Maria, marido e própria.
Valdomiro busca ares mais ventantes
Em coragem de coiote.
No cangote, enxada e prece partidas esperam assento.
Em frente, Valparaíso,
Que cala num longo anseio
De sonho esperançoso.
Do requentado caminhão
Ouvem-se só ronco metálico e este sonho,
Tão discreto entrosado na lona suja
Que cobre as ásperas banquetas.
Quiçá Valparaíso valha um sorriso.
O sertane sempre via
ResponderExcluiruma estrela fria
no fim do dia.
Conhece Valparaíso?
Não perde nada.
nem sertanejo lá te.
Abraços =]