Devo a você as congratulações
Pelo ato de vida que não te consome;
Devo as bajulações da balburdia cansada
Que desafinada não sai do tom;
Mas não darei.
Devo e não pago.
Eu não sei distribuir carícias
Nem confabular trivialidades;
Sei nada do que não seja ensejado
Sem plano de fundo
Ou razão de ser.
Não quero envolver minha tralha
De mente atrapalhada
Com sua vocação de tecer.
Prefiro deixar meu deslexo confuso
Bem longe das suas palavras puras;
Prefiro morrer engasgado a ceder.
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