Cada dia eu mais ando nu
Que os Deuses da minha vontade despertam
E alertam de um usurpador pairando urubu
Nas tetas do desejar que me alimentam.
Cada vez mais pelada
Para trazer meu Divino transgressor
Sobre as bocarras abertas
Gemendo de dor;
Para salvá-los do pudor
E da salvação esteta
Que mais cada dia veta
O estilo transado da vida
Que trança na pele aspergida
O signo suado da Deusa ungida
Do andar em falso,
Trilhar foragida um desnudo percalço
E "ah, quem me dera molhada
Sair na natureza e gozar sobrevida".
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