Possivelmente devo manchar-me em vermelho,
E gosto de sempre misturá-lo ao preto.
Mas hoje, talvez,
Vestirei celeste e branco;
Hoje serei um barraco azulzinho
Na encosta do penhasco;
Hoje serei tão obscuro
Quanto o branco,
Tão impuro quanto um muro retocado;
Hoje serei queda e reboco,
Manchado escorrendo nas ruas
Com uma pitada de preto.
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